Está de volta a menina dos meus olhos.
Olhos bobos que por mais de uma vez
Suplicaram tolos a amiga boca
Que chamasse ainda que rouca,
Por aquela que hoje veem.
Atrapalhados pela novidade
Sorriam na dor da saudade,
Que sem querer, demorava no querer por dentro.
À distância dos continentes transpassados
Musicava eu, seus desenhos sob a água.
Degelava o sorvete com travessões em pausa.
Aleluia! Está de volta quem por pouco tempo...
“pouco tempo” aos cães!
Quem engole risos do avesso sabe
O mar de tempo que cabe
no “pouco tempo” que ligeiro não é!
Sei apenas que ouço agora
Os cambitos finos que outrora barulharam cá.
Barulhem! Barulhem! Barulhem!
Embaralhada nos risos de quem também queria
Me conta estórias de alegria do sonho que não é mais.
Hoje está, para que realize o meu.
Então calmo, sou eu o que dorme
Ela, a que nina.
A menina dos meus olhos.
Que está de volta.
Gérbera. Inocência, pureza...Beleza... Ótima escolha...belo momento.
ResponderExcluirVonta de abraçar estas "mais que palavras".
ResponderExcluirQue lindo seu amor pela Tsuru!
ResponderExcluirAmor de irmão! Amor verdadeiro!