Mas tudo tem limite.
Tive a oportunidade de passar os últimos dias em lugares lindos, de muito sol e
calor. Achei revoltante o tamanho que alguns pais permitem que seus filhos
cheguem tão jovens. E digo “os pais” porque é responsabilidades deles, sim, dar
o mínimo de instrução à criança. Não entram nesta crítica problemas que
independem da disciplina, como problemas de Tireoide, por exemplo. O que não
entendo é como algumas pessoas vão se deformando, entupindo suas veias e
artérias e, mesmo vendo seus dias de vida escorrendo pelas mãos, ainda assim
não param de comer errado! Um senhor estava quase sem cartilagem no joelho e
ainda assim não conseguia deixar de comer o tal “docinho”. Conheço quem tem
diabetes, corre risco de ficar cego e ainda assim não resiste à um prato de
brigadeiro. Não estou pregando estereótipos de beleza. Não reduza meu desespero
à isso! Estou é indignado com essa glutonaria sem limites que transforma seres
humanos em bolas de pele e gordura com taxas bovinas de colesterol. Estou
indignado com o pouco valor que a vida está tendo em algumas famílias.
Se não tem ânimo
suficiente para deixar de ser sedentário por você mesmo, que o faça então pelos
seus filhos! Para que tenham pais por mais tempo! Para que seus netos possam
ter um avô que ainda interaja pela sala com eles! Pela sua mulher, para que não
fique viúva! Vamos viver, galera! E isso vai virando uma bola de neve: quanto
mais sedentária a pessoa é, mais ela supervaloriza qualquer trabalhinho físico.
Qualquer caminhada ou escadinha vai se tornando um desafio cada vez mais
assustador e a pessoa vai perdendo cada vez mais os parâmetros do que um corpo
normal é perfeitamente capaz de fazer. Se enganam usando faixa de
compressão, gel redutor, complementos, suplementos, cremes e aparelhos da
polishop achando que eles, por si só, sem exercícios e alimentação, vão gerar
grandes resultados.
Existe uma imagem
negativa, arrisco dizer cultural, que se impregnou sobre as comidas saudáveis.
É como se todos estivessem predispostos a achar ridículo alguém dizer que a sua
comida preferida é Abobrinha. Nessa nova onda comportamental, tudo o que não é
industrializado é visto com maus olhos antes mesmo de serem provados. E isso
existe mesmo dentro das academias! Tudo o que é natural não é tão bom quanto os
sintéticos. Aliás, “malhar” e “ser saudável” são coisas bem diferentes. Muita
gente treina, mas come como uma criança obesa de nove anos, daquelas com
pneuzinhos nas laterais.
Não estudei
nutrição, não sou instrutor de academia e nem sou desses que sabem os nomes das
proteínas. Mas sei matemática básica: Se entra mais do que sai, engorda. Se sai
mais do que entra, emagrece. Mais saudável, mais expectativa de vida. Menos
saudável, menos expectativa de vida. Não é simples, mas é possível e
necessário.
Muito bom o texto. Parabéns! Realmente, muita gente não tem cuidado com a alimentação...
ResponderExcluirMuito legal, mas me diz: Por que os japoneses matam tantos golfinhos? As vezes parece que os japoneses são seres superiores, mas não são, vejam:
ResponderExcluirhttp://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3928229-EI238,00-Inicio+da+caca+aos+golfinhos+reabre+polemica+no+Japao.html
http://mais.uol.com.br/view/1575mnadmj5c/japoneses-matam-20mil-golfinhos-por-ano-para-manter-tradicao-040272E0C99366?types=A
Caro Jardel, inacreditável o seu comentário.
ResponderExcluirLi e concordei! São raros os textos por aí que abordam este assunto sem "forçar a barra". Não é preciso ser radical, mas é preciso ao menos moderação. Acho um absurdo quando tento mudar algum hábito, e as pessoas intrigadas me dizem "Ah, é sério que você vai substituir o refrigerante por suco natural?! Que grande besteira!" É preciso ser "do contra". A recompensa é a saúde redobrada.
ResponderExcluirÓtimo texto!
Uso sempre a tal matemática básica. Nas mesmas palavras. hehe
ResponderExcluirBoa, Minoru. Pertinente, objetivo, responsável. Ótima mensagem.
Muito bom Minoro.
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