O quase soneto


Até quando comerei do Quase?
Escorre sempre pelos dedos o Exato. Perto.
Santa Maria, mãe de Deus, rogai pelos medianos!
Envolvei-nos em teu seio virgem. Apenas perto.

Até quando levantarei e as palavras não me virão a boca?
Até quando zombará em minha campainha o verso que não entra?
Até onde a banca é rota. Sempre apenas perto. E só.
Por qual câmara hão de seguir a manada dos Parciais?

Misericórdia aos que desistem à porta.
Tétricos aqueles que nunca serão. Os Quase Algo.
Porque incentivam o voo ao sapo?!

Na fogueira seja eu a lenha.
E de regalo, que queime até o fim!
Que pelo menos isso o faça até o fim. Serei então, Completo

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