Um agrado aos meus Joelhos...

Remoçar.

Não faz muito tempo que eu mudei.
Aos próximos, ainda não é habitual me ver assim.
Vejo-me como que por milagre, arredio da sombra.
Vejo-me melhor.
Sim... Melhor.
Sem o apoio dos corrimões, desço correndo e assobio à atrapalhar os que estudam!
Meu deus como é bom me ver assim!
Não menos pecador, mas parece que de alguma maneira –se é que seja possível- sinto Ele mais feliz por ter me consertado hoje um tanto mais.
No transito, aquele que outrora me fazia escrever com aversão, agora é meu amigo. Como um parceiro, segura os carros de acerca e, com o tempo, lambuzo-me com a beleza do presente!
Sou então liberto das amarras e num dia com o poente nunca perto, venero não só os desenhos nas nuvens, mas também a lapideis natural das pedras ao chão!
Com a felicidade embriagada de um cão solto atrás dos patos, durmo todas as noites.
Tenha Deus piedade não exclusivamente do coração, mas guarde os rins, as costas,o ciático e não sei... O pâncreas. Tudo! Quero viver trezentos anos!
Tudo me alegra no dia em que estou...
Alegra-me porque com ela, tenho a prova de que Deus ouviu todas as coisas que meus joelhos ao chão pediam por tanto tempo, e de Graça, me fez um agrado...
Amém.

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2 comentários:

  1. É minorao! Nunca me esqueço de um desses cultos ao redor do fogo em que vc me disse que eu tinha o dom da palavra. Nao estamos perto um do outro, mas posso sentir aquele mesmo fogo através das palavras que vc escreveu! VC TEM O DOM DA PALAVRA.
    Deus abençoe vc brother.
    Abraço
    Maike

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